quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CONTRATO DE RISCO

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Por instinto o homem quer quantidade
Prefere ser dono de todas do que de uma ser administrador
A mulher tem custo, gosto e qualidade
mas nossa santa ignorância não deixa o coração ser bom provedor

Por amor a mulher releva o durante
Espera que satisfatório seja o resultado
No começo bons amigos, depois belos amentes
É a busca de recompensa por tanto ter se doado

A invejo do homem é não conceber um filho
Não ter útero pra dar ao mundo um orgulho seu
Graças a Deus existe a mulher nesse caminho
Pra realizar tudo que o amor prometeu

Enquanto elas vivem sonhando
A paixão masculina é que cresce sempre ingênua
Sem saber que a força maior do macho
nasceu pra servir a delicadeza da fêmea

Um objetivam mero prazer de uma noite
Sem qualquer intenção de praticar o amor
Mas que graça há em enganar uma mulher
E viver um pecado sem dolo e sem dor?

Vida, um contrato de risco!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Coisa de criança"

Cadê minha borracha
Pra apagar essas lágrimas?
Cadê o meu lápis
Pra desenhar você no coração?
Cadê meu papel pra compor os poemas
E dizer que o amor não é ilusão?

Eu gosto de rabiscar, Eu gosto de rabiscar
Sai pra lá bicho da mágoa
Hoje não quero brincar

Cadê minha viola
Pra cantar na sua sacada?
Cadê minha vida
e minha menina doce amada?
Cadê meu sentido?
Que agora eu tô perdido

Eu gosto de rabiscar, eu gosto de rabiscar
Não tem papel só me resta a parede
O 7 agora eu quero pintar!

"Ô Solidão"

Ô solidão
Você gosta de mim
mas eu não gosto de você
Na verdade nunca te suportei
Desde os tempos de Brasília
Na qual com você eu morei
Ô solidão
Sai da minha vida
que agora eu quero ser livre
mas quero ser livre com doses de felicidade
Vivendo coisas que eu possa gostar de verdade
Ô solidão
Você não vai me usar mais, pois não sou prostíbulo
Eu tô cansado de você falar comigo!