Ela é a anti-heroína
Que consulta cartomante
E acredita em evoluções do espírito.
Minha Macunaíma.
Ela é minha identidade,
no meu bolso, nas minhas mãos.
Ela é a felicidade,
contada em toneladas
distribuída de grão em grão.
Ela é minha medéia,
meu anjo, minha salvação.
Ela é meu trago, meu canto,
minha mãe e meu irmão.
Ela é o esporro curto,
um tiro atravessado
como voz não editada
que a garganta confessou.
Ela é meu devaneio,
Meu antes, meu depois.
Meu primeiro.
Um comentário:
Que tudo...a poesia e você! Te amo!
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