SAUDADE
De autoria de minha amiga e poetisa Renata Okubo
Dói tanto que cola e cala no peito.
Dói olhar pra trás e tentar seguir em frente.
E sabendo, lá no fundo, que nem tudo segue.
Dói.
Dói lembrar o que foi.
Dói pensar no que nunca mais poderá ser.
E sabendo, escancarado, que acabou.
Dói.
Dói de um jeito irracional.
Dói no coração, na cabeça, na alma.
E mais ainda sabendo, assustada, que sempre vai doer.
*E fica assim hoje.
Um pouco aos trancos e pelos barrancos.
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