terça-feira, 30 de junho de 2009

"Amor, como tu és belo"

Ela talvez não tenha sido a primeira, e pensando bem, realmente não foi.
Provavelmente não será a última, pois ainda somos jovens.
Mas com certeza é a única pra mim!
Porque Amor que é escrito com 'A' maiúsculo,
cria uma nação a partir de um só indivíduo.
Porque Amor de verdade é onipresente, talvez também onisciente.
Não vê futuro ou pretérito passado, só se preocupa com o presente.
Ela talvez não tenha me visto assim,
mas eu faço questão - com todo o amor do mundo -
de que ela se lembre de mim.
Ela está "lá", num lugar longe e qualquer
Eu de cá sonhando com tão perfeita mulher.
Ela não precisou me ver e nunca quis me ter materialmente
Porque a matéria-prima dela é coisa fina
É uma canção de amor, brilho inocente de menina.
Porque talvez eu tenha sido aquele que nela tenha reconhecido
Algo além dos belos seios e dos receios que a rodeiam
Porque talvez eu tenha guardado a modéstia
Pra achar que eu curei todas as moléstias e males súbitos do Amor
Afinal de contas, ela é a coisa amada e eu o Amador.
Ela é o meu mito de Amor Romântico predileto
Ela é a definição do próprio Amor
Útero da vida do qual quero ser feto
Ela talvez more longe, talvez não vá entender
Que a cada verso escrito por mim
Está escondido um "Eu amo você"
Eu que não acreditava (e mal amava), hoje mudei de idéia.
Ela talvez não seja a primeira, nem a última
Mas com todas as certezas que tenho afirmo:
Neste momento é a única!
"Amo-te como quem ama de uma só vez..."

Felipe Soane - 29/06/09

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