quinta-feira, 26 de novembro de 2009
AMAR É HUMANO
Autor: Felipe Soane
“Amar é humano”
Os desejos dela vestem meus braços
São infinitos desejos, no aperto um abraço...
É que já não mais espaço no peito
Pra outro querer que não seja o dela
Ela que transtorna, que transforma e é tão bela
Compõe poesia com os lábios sem nada dizer
E mostra-me que amar é humano
E o que o sentido da vida, é outro alguém tanto querer!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Milton e Maria (Por Mariana Arantes)
Texto retirado do blog da minha amiga Mariana Arantes
Visitem em
http://www.causoscomcafe.blogspot.com/
Noite difícil, sem sono e sentindo muito calor.
Acordei no meio da noite com a cabeça doendo e os olhos inchados. Olhei no espelho e pensei "Credo, cadê a Mari que eu conheço?". Decidi voltar pra cama e ver se dormia as poucas horas que ainda restavam antes do dia raiar...
Pela manhã a enxaqueca estava muito pior... mas, contradizendo minha noite difícil, acordei pensando em Milton e cantarolando uma música que amo "Maria, Maria".
Ele canta com tanta alegria que dá a impressão de que a Maria cantada faz referência a todas as mulheres brasileiras, aquelas fortes sabe? Que têm sonhos, que têm graça, manha, raça e força... sempre!
E ele arremata a linda letra dizendo que "quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida".
Estranha mania... estranha porque em condições adversas conseguimos retomar nossa força e gana de viver e seguimos em frente.
Maria é metade mim, o resto é Ana e as duas vivem brigando... uma extremamente racional, outra completamente impulsiva e sensível. Uma que pede pra viver tudo agora, nesse momento e pra ontem e a outra... ah... a outra pede calma, pede pra que obedeçamos o tempo de cada coisa. Mas quando se juntam e se harmonizam, se tornam a Maria de Milton... que é o dom, uma certa magia, a dose mais forte e lenta, o som, a cor e o suor, uma força que nos alerta... uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta.
E é tentando viver e amar como qualquer outra, que muitas vezes me despedaço em mil... me desnudo e me deixo desfolhar, sabendo que mesmo aos pedaços, tenho força e manha pra renascer, sempre em som, sempre em dom, sempre em cor e em suor, porque tenho essa estranha mania de ter fé na vida...
Visitem em
http://www.causoscomcafe.blogspot.com/
Noite difícil, sem sono e sentindo muito calor.
Acordei no meio da noite com a cabeça doendo e os olhos inchados. Olhei no espelho e pensei "Credo, cadê a Mari que eu conheço?". Decidi voltar pra cama e ver se dormia as poucas horas que ainda restavam antes do dia raiar...
Pela manhã a enxaqueca estava muito pior... mas, contradizendo minha noite difícil, acordei pensando em Milton e cantarolando uma música que amo "Maria, Maria".
Ele canta com tanta alegria que dá a impressão de que a Maria cantada faz referência a todas as mulheres brasileiras, aquelas fortes sabe? Que têm sonhos, que têm graça, manha, raça e força... sempre!
E ele arremata a linda letra dizendo que "quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida".
Estranha mania... estranha porque em condições adversas conseguimos retomar nossa força e gana de viver e seguimos em frente.
Maria é metade mim, o resto é Ana e as duas vivem brigando... uma extremamente racional, outra completamente impulsiva e sensível. Uma que pede pra viver tudo agora, nesse momento e pra ontem e a outra... ah... a outra pede calma, pede pra que obedeçamos o tempo de cada coisa. Mas quando se juntam e se harmonizam, se tornam a Maria de Milton... que é o dom, uma certa magia, a dose mais forte e lenta, o som, a cor e o suor, uma força que nos alerta... uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta.
E é tentando viver e amar como qualquer outra, que muitas vezes me despedaço em mil... me desnudo e me deixo desfolhar, sabendo que mesmo aos pedaços, tenho força e manha pra renascer, sempre em som, sempre em dom, sempre em cor e em suor, porque tenho essa estranha mania de ter fé na vida...
Última batalha (por Renata Okubo)
"ÚLTIMA BATALHA"
Autora: Renata Okubo
Leia mais em http://renataokubo.blogspot.com/
Se você não se importa com a minha história
Então eu também não faço questão
Que você finja que está ouvindo
Se isso te faz sentir tão bem
Então não há porque fingir
Que não se interessa
Quando as noites ficam mais longas do que o normal
Isso não são apenas caprichos
Você também se feriu na última batalha
E eu posso sentir isso
As bases que antes lhe pareciam fortes e confiáveis
Simplesmente desabaram
E você perdeu muito mais do que sonhos
Algumas vezes me culpo por suas desilusões
Eu não traí a sua confiança, nem pisei no seu orgulho
Mas eu também não segurei suas mãos, nem enxuguei suas lágrimas
Agora você já não consegue esquecer o que passou
Nem relevar o que ficou
Ande mais rápido pelas ruas
Eles podem te reconhecer e não te deixar partir
Mais uma vez você precisa ser forte
Não como foi ontem
E sim como você sonha ser amanhã.
Quando é preciso partir (por Renata Okubo)
"QUANDO É PRECISO PARTIR"
Autora: Renata Okubo
Uma sala vazia para dois corações cheios de fôlego.
Há uma mão no trinco da porta e uma outra segurando um cigarro que parece não queimar.
Lábios cerrados para duas pessoas com tanto a dizer.
Eu vejo alguém parado na porta. É alguém que segura o trinco calado.
Eu vejo um outro alguém dizendo Adeus, ansiando por Boa Noite.
Alguém que segura o cigarro barato.
Não se vê lágrimas para os corações em pranto.
Não se vê luz na escuridão de uma história que poderia não acabar.
Eles podem ter sido feitos um para o outro, como essa poesia e sua metáfora. Mas, por enquanto, há apenas uma porta batida e um outro cigarro aceso...
"Nessa estrada só quem pode me seguir sou eu."
Então, é isso...
Nós vamos ficar bem.
Cada um do seu jeito.
Cada um no seu tempo.
*Trecho: Noturno - Zé Ramalho e Fagner
O amor é mais (por Renata Okubo)
Este texto abaixo é da poetisa Renata Okubo,
minha grande amiga e escritora!
O AMOR É MAIS
O amor deve ser visto como soma e não subtração.
Por isso, eu não quero que nós sejamos um só.
Porque muito melhor que tentar se fundir no outro é essa vontade louca e inexplicável de - apesar das diferenças e por causa delas - querer estar e permanecer juntos, mesmo sabendo que, no fundo, nós sempre seremos dois.
Dois que anseiam e que seguem juntos.
Sem se perderem um no outro.
Ou um do outro.
Quer ler mais textos da Renata?
Visite
http://renataokubo.blogspot.com/
ELEFANTES E FORMIGAS
Vivemos como formigas
Entrincheirados em divisórias e rotinas
Pagando contas, juntando folhas
Em filas, muitas filas
Filas de banco, de padaria
Vivemos como formigas
Achando que todo mundo é igual
Onde é que está
alguém pra nos mostrar algo mais interessante
do que esse mundo real?
Que tal uma paixão
Fósforo jogado na pólvora deste instante
Pra dizer que além das pedras
Existem rubis e os diamantes
Onde é que está
Uma alma sonhadora de formiga
Que tenha um ideal mais belo
Ou pelo menos uma palavra amiga?
Está na hora de sermos leais
Aos nossos próprios ideais
Sermos menos comedidos
E mais cavaleiros errantes
Sonho com um dia em que
A formiga pisoteará até os elefantes!
O autor e o retrato
-
Tem amor que é só capa e retrato
Pra quem vive só de imagme e sonho
Mas eu quero ser o autor e o fato
Transformar-me no próprio verso que componho
Tem país que é só fantasia
Cheio de Copa, Olimpíada e pandeiro
Chega dessas Águas de Março!
Eu quero dezembro, abril e janeiro
Tem amor que é só confete e alegoria
Cheio de silêncio e inocência
Mas eu quero é guitarra e bateria
Gritando anarquia e indecência!
MULHER MODERNA
-
A mulher é um Mote
Sutil fio de ironia
Entre Joana D'arc e Dom Quixote
Obra da perfeição em demasia
A mulher moderna
É uma morena-lôra
É uma índia-crioula
É realista e parnasiana
(Se for mulher, é mais que humana)
Eis que a mulher moderna:
Vale mais que decotes e pernas
Um dia saiu pra caçar,
E deixou de casar com o homem das cavernas
Ê mulher moderna:
Além destas linhas, é muito mais!
É o âmago de Sofia Loren
E não a abundância de Juliana Paes...
domingo, 22 de novembro de 2009
Palavras
As palavras me fazem ir longe
Porque sem elas
Estou só
Muito sóbrio
As palavras me fazem rir
E sorrindo eu rego minha alma
As palavras me fazem agir
Sem paciência, sem fôlego ou calma
As palavras não são deste mundo
Pois o que vejo em volta
É seco, silencioso e sem resposta
Quero todas as palavras
Da minha boca
E dos lábios de vocês
Lá vem mil palavras de amor
E tudo começa outra vez...
Por inteiro
-
Se o universo é uma casca
Acho que ainda não saímos da nossa
É que alguns já estão no rock
E nós preferimos a leveza da bossa
Se tudo que sentirmos for real
Acho que não vimos o bastante
A linha que divide o bem do mal
Parece estar um tanto distante
Porque vejo pessoas amando demais
E desgostando com a mesma velocidade
Por isso prefiro ficar dentro do meu casulo
A ver tanta frieza e incapacidade
Porque acho que somos incapazes
De amar do jeito que sempre sonhamos
De amar por inteiro, de amar de verdade...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Naquela noite
Naquela noite
A lua triscava sua pele tão derradeira
E a expectativa que dela emanava
Era forte, sufocante e verdadeira
Naquela noite
Todos as lobas uivavam
E pelo nome dos deuses do amor chamavam
O desejo queimando feito chama viva
Como se não houvesse outra alternativa
Era a flecha certeira
Atravessada no peito
Naquela noite derradeira
Tudo parecia perfeito
Até que os olhos se abriram
E ela percebeu
Que a princesa que era
tinha sonhado demais:
E que o príncipe de sangue azul
que ela conheceu
Era, na verdade, só um amarelão plebeu
"Permita"
-
Acorde
E no meio da madrugada
Abra suas portas e janelas
Escreva canções de amor pra ela
E diga que sem ela a vida não tem graça
Chegue no momento que ela menos esperar
dizendo; "meu bem vem cá, me abraça!"
Mostre suas cartas ridículas de amor
Esquente ainda mais os dias de calor
Com o verão da sua chegada
Acorde-a no meio da madrugada
Com mensagens bregas
Proponha brincar de balanço e escorrega
Porque o amor é o ópio do mundo
E olhos que brilham como crianças
Duram sempre mais que um segundo
"Triste"
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Meu coração é fraco
Meu coração é desajustado
mas ainda é justo
Meu coração feito relogógio
vive atrasado
mas ainda vive atrás de alguém
Meu coração espatifado
Não quer estatítistica
Só uma cola pra remendar
Tanta pressa e tanta indecisão
Mas é quase involuntário
Porque se fosse por querer
Era cerebro e não coração...
mas ainda é justo
Meu coração feito relogógio
vive atrasado
mas ainda vive atrás de alguém
Meu coração espatifado
Não quer estatítistica
Só uma cola pra remendar
Tanta pressa e tanta indecisão
Mas é quase involuntário
Porque se fosse por querer
Era cerebro e não coração...
Doce Inspiração
[red] "Doce Inspiração"
Deixa ela sorrir sem motivo
Deixa ela usar seu chapéu
Pois quando ela sorri pra você
Brilha mais uma estrelinha no céu
Porque durante algumas horas vazias
Ela simplesmente me completa
Estou de volta para minha casa
Com ela sou todo poeta
Momento no qual me divido em dois cortes
Um sinuoso pedaço de vida
E outro o amor; o contrário da morte
Minh'alma olha de fora pra dentro
Esperando encontrar alguém semelhante
Meu coração é visível aos teus olhos
Podes ver que te queres a todo instante
Posso mudar meu estado, mas não minha essência
O coração continua sempre apaixonado
Apesar de tanta pressa e de tão pouca sapiência
Posso mudar a orquestra, mas a canção que toca é igual
Amor de tudo que me resta, tens seu nome cravado no final
Por isso minha inspiração deixa ela sorrir sem motivo
E não questiona o modelo, o significado ou a palavra
Pois bois se comem aos bifes
Mingau; só pelas beiradas
E de degrau em degrau
É que se sobem escadas!
Deixa ela sorrir sem motivo
Deixa ela usar seu chapéu
Pois quando ela sorri pra você
Brilha mais uma estrelinha no céu
Porque durante algumas horas vazias
Ela simplesmente me completa
Estou de volta para minha casa
Com ela sou todo poeta
Momento no qual me divido em dois cortes
Um sinuoso pedaço de vida
E outro o amor; o contrário da morte
Minh'alma olha de fora pra dentro
Esperando encontrar alguém semelhante
Meu coração é visível aos teus olhos
Podes ver que te queres a todo instante
Posso mudar meu estado, mas não minha essência
O coração continua sempre apaixonado
Apesar de tanta pressa e de tão pouca sapiência
Posso mudar a orquestra, mas a canção que toca é igual
Amor de tudo que me resta, tens seu nome cravado no final
Por isso minha inspiração deixa ela sorrir sem motivo
E não questiona o modelo, o significado ou a palavra
Pois bois se comem aos bifes
Mingau; só pelas beiradas
E de degrau em degrau
É que se sobem escadas!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"Nos tempos modernos"
Nos tempos modernos
O amor ainda vive na pedra lascada
Inventam-se carros, bombas e venenos
Menos uma forma de se domar uma alma apaixonada
Nos tempos modernos
Eu vivo um Amor antigo
Amor de cinema
Amor de poema
Porque nos dias de hoj
Amar não está valendo a pena
É preciso ter muita paciência
E sapiência
Mas a verdade é que ninguém sabe amar
Eis o problema
O amor ainda vive na pedra lascada
Inventam-se carros, bombas e venenos
Menos uma forma de se domar uma alma apaixonada
Nos tempos modernos
Eu vivo um Amor antigo
Amor de cinema
Amor de poema
Porque nos dias de hoj
Amar não está valendo a pena
É preciso ter muita paciência
E sapiência
Mas a verdade é que ninguém sabe amar
Eis o problema
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