Somos duas rosas
Nascidas no mesmo jardim
Você é regada com amor
Eu não tive tanta sorte assim
Somos duas canções
Ao som de membixuê
Duas rosas
Eu só querendo entrelaçar você
Somos muito pequenos
Engatinhamos, subimos escada
Eu vivo cheio de sonhos
Você é a flor mais bem tratada
E você me diz levemente
que para amar
é preciso encher a alma com flores
ser inocente
E você vai ver
você vai ver
Nascendo em volta sem querer
Muitos amores, muitos amores
que fazem show sem cobrar cachê
Muitos amores, muitos amores
Todos em volta de você...
* Membixuê: sm (tupi mimbý+xuê) Espécie de flauta dupla dos indígenas, semelhante à quena peruana.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O começo
Eu acredito no amor
mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim e no intervalo
Eu acredito na paixão
Que tivemos
Nos amores
que temos
A vida só começou
Eu acredito no amor
No sangue, no suor e no sorriso
Sou eterno admirador
De alegrias que chegam sem aviso
Eu sigo o amor
Mesmo que ele esteja perdido
Sigo minhas crenças
Pra deixar meu coração entretido.
Eu acredito no que é belo
e no infinito
Mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim
e no intervalo.
mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim e no intervalo
Eu acredito na paixão
Que tivemos
Nos amores
que temos
A vida só começou
Eu acredito no amor
No sangue, no suor e no sorriso
Sou eterno admirador
De alegrias que chegam sem aviso
Eu sigo o amor
Mesmo que ele esteja perdido
Sigo minhas crenças
Pra deixar meu coração entretido.
Eu acredito no que é belo
e no infinito
Mesmo que não possa controlá-lo
Acredito em finais felizes
No começo, no fim
e no intervalo.
Grandeza de um pequeno amor
Nenhum sonho é pequeno
Nem a palavra tem limite
Quando o amor que escolhemos
Devora a fome e o apetite
Ninguém vive completamente só
Nada é tão impossível
É hora de desatar o nó
E começar a crer no que é incrível
Veja a pequena e intransponível beleza
Da majestosa simplicidade da flor
Esse momento nos dá a certeza
De que é invisível e belo
Nosso fio condutor
Talvez assim saibamos
Da grandeza contida
Nos dias de um pequeno amor.
Nem a palavra tem limite
Quando o amor que escolhemos
Devora a fome e o apetite
Ninguém vive completamente só
Nada é tão impossível
É hora de desatar o nó
E começar a crer no que é incrível
Veja a pequena e intransponível beleza
Da majestosa simplicidade da flor
Esse momento nos dá a certeza
De que é invisível e belo
Nosso fio condutor
Talvez assim saibamos
Da grandeza contida
Nos dias de um pequeno amor.
Te amarei para sempre
Dedicado à Isabela Soane de Oliveira Gasques Lomônaco
Mil poetas cegos e apaixonados
Já disseram milhões de palavras de amor
Mas nem por isso deixo de dar meu recado
Te amarei para sempre
Seja como for
Te amarei mais ainda
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia
Mil profetas loucos e exagerados
Já tiveram mil overdoses de ilusão
com paixões perdidas e perfeitas
repartidas desigualmente em nossas mãos
A vida é assim mesmo
Inocência, sonho e exagero
Eu quero amar por último
Eu quero amar primeiro
Deixa eu respirar você
Encher meu coração de alegria
Te amarei para sempre
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia...
Mil poetas cegos e apaixonados
Já disseram milhões de palavras de amor
Mas nem por isso deixo de dar meu recado
Te amarei para sempre
Seja como for
Te amarei mais ainda
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia
Mil profetas loucos e exagerados
Já tiveram mil overdoses de ilusão
com paixões perdidas e perfeitas
repartidas desigualmente em nossas mãos
A vida é assim mesmo
Inocência, sonho e exagero
Eu quero amar por último
Eu quero amar primeiro
Deixa eu respirar você
Encher meu coração de alegria
Te amarei para sempre
Essa vida inteira, a eternidade
e mais um dia...
Louco confesso
Eu me perco sem querer
Falo coisas sem pensar
Sou minha própria navalha
Artista de cada palavra
O amor é tão difícil
É melhor recomeçar
Eu me perco sem querer
Amo as pessoas sem julgar
Nesse pedaço da América
As coisas são assim
Ou você mostra seus espinhos
Ou envenenam seu jardim
Dizem que poeta não morre
mas desfalece aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Sou diferente dos outros
Dizem que poeta não vive
mas morre de amor aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Amo muito mais do que os outros
Mais um daqueles poemas de amor
Vamos falar das coisas do amor
Com o silêncio de cada um
Fazer antítodo com o veneno
E ver o que foi usado pra cegar nós dois
O que fere também cura
Toda vez e quase nunca
Fiz uma declaração de coisas não ditas
Palavras no silêncio
Deixam as coisas mais bonitas
Vamos falar das horas felizes
E não do que acabou
Por isso mesmo
Eu fiz um daqueles poemas de amor
Pra falar do que você gostava
E de mim
A pessoa que mais te amava
Vamos falar dos aprendizes
Que fomos vítimas, cúmplices
Pulamos na piscina rasa do amor!
Com o silêncio de cada um
Fazer antítodo com o veneno
E ver o que foi usado pra cegar nós dois
O que fere também cura
Toda vez e quase nunca
Fiz uma declaração de coisas não ditas
Palavras no silêncio
Deixam as coisas mais bonitas
Vamos falar das horas felizes
E não do que acabou
Por isso mesmo
Eu fiz um daqueles poemas de amor
Pra falar do que você gostava
E de mim
A pessoa que mais te amava
Vamos falar dos aprendizes
Que fomos vítimas, cúmplices
Pulamos na piscina rasa do amor!
Dependo de você
Sempre que precisei
Você esteve comigo
Quando estava na fossa, intranquilo
Você me levou por um tempo ao limbo
Eu sempre te encontrava
Vejo seu nome em todo lugar
Meu coração desenhava
Seu rosto no meu altar
Eu faço meu viver
Dependo sempre de você
É tão doce
E tão controladora
Me corrói por dentro
Me deixa feliz
Por um momento
Pareco bêbado distante
Equilibrando palavras erradas pelo ar
Sem você nesse instante
Perco-me todo
E a quem vou enganar?
Dependo de você
Até pra poder sonhar
Debaixo do céu
Se a solidão fosse melhor
Todo mundo estava só
Precisamos rever as coisas
Desse coração que tem saudade da tua boca
E de cinema
E de problemas
Teu retrato anda comigo
Tua lembrança é meu espírito
Em cada dia
Eu vejo um gosto diferente
De amargura
Da doçura da gente
Não consigo imendar minhas palavras
Fica faltando mais um dia
Pra acabara noite escura
Eu que sou poeta - Namorei a lua
Mas prefiro sempre ver os amantes
Que namoram debaixo do céu
Todo mundo estava só
Precisamos rever as coisas
Desse coração que tem saudade da tua boca
E de cinema
E de problemas
Teu retrato anda comigo
Tua lembrança é meu espírito
Em cada dia
Eu vejo um gosto diferente
De amargura
Da doçura da gente
Não consigo imendar minhas palavras
Fica faltando mais um dia
Pra acabara noite escura
Eu que sou poeta - Namorei a lua
Mas prefiro sempre ver os amantes
Que namoram debaixo do céu
Memórias
Eu sei de tudo que aconteceu
Por isso eu peço um pouco mais de tempo
Pra colocar as coisas no lugar
Voltar a ser quem sou
Depois que a tormenta passou
Preciso reviver minhas doses
Amigos na mesa do bar
Noites inesquecíveis
Histórias imperdíveis
Um espírito me toma
Roubando meus versos, minhas memórias
Bilhetes em guardanapos
Somos amadores esfarrapados
Caronas no fim da noite
A volta pra casa é sempre melhor
Eu sei de tudo que aconteceu
Mas minhas memórias não querem voltar
Boêmios - Feito em Julho de 2001
Quase uma balada dos desesperados
Somos todos vítimas da noite
Depois da uma
Não sabemos nosso rumo
Copos jogados na sala
Cigarros acesos no sofá
Corpos perdidos na cama
Com limão e gelo
Quase um dilema de amotinados
Fazemos poema com a vida
Depois da uma
Somos todos um só mundo
Mas que mundo?
O amor
O amor
Uma aurora celeste
Céu infinito
Beijos certeiros
Tempo lindo
Mãos juntas
Corações ardendo
Paixão vindo
Jogue tudo no liquidificador
Imagine tudo perfeito
Declare-se a quem você ama
Diga o que pensa a respeito
Uma aurora celeste
Céu infinito
Beijos certeiros
Tempo lindo
Mãos juntas
Corações ardendo
Paixão vindo
Jogue tudo no liquidificador
Imagine tudo perfeito
Declare-se a quem você ama
Diga o que pensa a respeito
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dramas, Damas, Danças...
Não uso máscaras
Não crio dramas na minha cabeça
Sou feliz assim: em ruínas
Não tem mais vagas
Meu coração está cheio
Cheíssimo aliás
No superlativo mesmo
Amo uma só
Não tem segredo
Ela canta na minha orelha
Versos despretensiosos
Maravilhosos por tradição
Ela canta na minha orelha
Despeja loucuras
Inventa desculpas
Na contramão
Dramas, Damas, Danças
Prefiro minha dama perto de mim
Abraçada comigo
feito a foto que veem lá em cima
Perfeita, sem rugas, sem ruSgas, sem rimas
Dramas, Damas, Danças
Querem champagne
Querem a França
Querem bebês, beijos e fotografias
Vestidos floridos em plena luz do dia
Não uso máscaras
É pele branca
Pura, caucasiana, peluda, impura
Não uso máscaras
Não causo dramas
Só quero amar
feito a mais simples e ordinária das criaturas
Não uso máscaras
Sou feliz assim mesmo
Amo-te minha doida
Não tem segredo!
Não crio dramas na minha cabeça
Sou feliz assim: em ruínas
Não tem mais vagas
Meu coração está cheio
Cheíssimo aliás
No superlativo mesmo
Amo uma só
Não tem segredo
Ela canta na minha orelha
Versos despretensiosos
Maravilhosos por tradição
Ela canta na minha orelha
Despeja loucuras
Inventa desculpas
Na contramão
Dramas, Damas, Danças
Prefiro minha dama perto de mim
Abraçada comigo
feito a foto que veem lá em cima
Perfeita, sem rugas, sem ruSgas, sem rimas
Dramas, Damas, Danças
Querem champagne
Querem a França
Querem bebês, beijos e fotografias
Vestidos floridos em plena luz do dia
Não uso máscaras
É pele branca
Pura, caucasiana, peluda, impura
Não uso máscaras
Não causo dramas
Só quero amar
feito a mais simples e ordinária das criaturas
Não uso máscaras
Sou feliz assim mesmo
Amo-te minha doida
Não tem segredo!
A metade e a ausência
Todo coração é estúpido o suficiente pra amar
Pra ficar chorando lágrimas de sangue
Pulsando em veias que não querem carregar
Dramas de amadores ambulantes
"- Ah se ela estivesse
se ela estivesse aqui..." Você diz
E vive dizendo que se ela estivesse
talvez soubesse que por aqui
Seu dia não anoitece
Pois sonha sem dormir
Eu só te digo
que apesar de tudo
ainda é preciso saudade
ainda é preciso saudade
pra provar que o ausente
também está presente
na mesma maternidade.
A gente se entende
sem precisar fingir
Vida gente fina
Ah se ela estivesse
Você se corrói
Ela não te merece
Ah se ela estivesse
aqui ou mesmo longe
Não importa mais
Ela está onde
explodiu seu cais
Mas é preciso saudade
é preciso saudade
proa provar que a metade
sempre esteve dentro de ti
mas é preciso saudade
pra provar que o ausente
também está lá presente
Na mesma maternidade
A gente se entende
sem precisar fugir.
Água
Água que corre
que desce, que sobe
Água parada
Furto na esquina, boca assanhada
Terceira Guerra Mundial
Água que bebe, que engole
Água de pedra, que morre
que sacia o sábio
Terceira Margem Natural
Molha a chuva
O jardineiro e a semente
Seca que destoa
que faz nascer Nordeste.
que desce, que sobe
Água parada
Furto na esquina, boca assanhada
Terceira Guerra Mundial
Água que bebe, que engole
Água de pedra, que morre
que sacia o sábio
Terceira Margem Natural
Molha a chuva
O jardineiro e a semente
Seca que destoa
que faz nascer Nordeste.
Samba no tanque
Dança lavadeira
Samba no tanque
Hoje é sexta-feira
Você vira sereira
Pelo menos um instante
Lava camisa e a calça do patrão
que Domingo é dia de pedir a comunhão
Dança lavadeira
Samba no tanque
O que quintal é sua casa
E o terreiro o seu palanque
Você vira sereia
Pelo menos um instante...
Pés no chão
Existe um corte absurdo
Entre o delírio e o sonho
que te faz mudar o caminho
e conquistar o mundo.
Coisa melhor não há
Delírio é mudar o caminho
sem sair do lugar
Existe um corte absurdo
que intimida, mas não dá susto
Por ali passam os sonhos e martírios
Inocência nonsense
Casamento perfeito entre mortos e feridos.
O sermão
Numa mão uma rosa
na outra um machado
de Assis, de madeira
cortante feito frio
natural feito cidreira
Num rosto, um olhar
no outra, uma lente
Invisível muito antes
de ser transparente
Que diz tudo, que não crê
que silencia, que não vê
O machado cortar a rosa
transformar verso em prosa
e lentamente desfalecer...
na outra um machado
de Assis, de madeira
cortante feito frio
natural feito cidreira
Num rosto, um olhar
no outra, uma lente
Invisível muito antes
de ser transparente
Que diz tudo, que não crê
que silencia, que não vê
O machado cortar a rosa
transformar verso em prosa
e lentamente desfalecer...
Verbetes
O sentido da vida?
É a terceira margem
Não é o conceito real
mas o que está além da linguagem
nem à esquerda, nem à direita
está na sombra que te espreita
Feito lobo que te segue
que te espera, que percebe
Palavras são flores
Vida é primavera
Ah que sede, que sede!
Palavras são flores
venenosas, espinhosas
Linhas finas, vários amores
Ah que sede, que sede
de conhecer pra viver.
É a terceira margem
Não é o conceito real
mas o que está além da linguagem
nem à esquerda, nem à direita
está na sombra que te espreita
Feito lobo que te segue
que te espera, que percebe
Palavras são flores
Vida é primavera
Ah que sede, que sede!
Palavras são flores
venenosas, espinhosas
Linhas finas, vários amores
Ah que sede, que sede
de conhecer pra viver.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Luz
Dedicado à Isabela de Oliveira Gasques
Apesar de tudo
Da cegueira do mundo
Da canseira do cego
E do grito do mudo
Você é a luz que eu quero
ver reluzir no mundo!
Apesar de tudo
Do silêncio que condena
Do frio, do fardo, do furto
Do amanhecer e da algema
Você é a luz que liberta
que reflete no meu mundo!
Apesar das palavras fatiadas
Das casas, dos tetos de vidro
Das falhas que nós mesmos construímos
Eu me refaço.... num beijo puro
Num simples gesto, tipo um abraço
Você é a luz que quero
ver reluzir no mundo!
Apesar de tudo
Da cegueira do mundo
Da canseira do cego
E do grito do mudo
Você é a luz que eu quero
ver reluzir no mundo!
Apesar de tudo
Do silêncio que condena
Do frio, do fardo, do furto
Do amanhecer e da algema
Você é a luz que liberta
que reflete no meu mundo!
Apesar das palavras fatiadas
Das casas, dos tetos de vidro
Das falhas que nós mesmos construímos
Eu me refaço.... num beijo puro
Num simples gesto, tipo um abraço
Você é a luz que quero
ver reluzir no mundo!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A sede e a fome
A sede do rio
é a saudade do mar
A fome da boca
é vontade louca de mastigar
A sede do nordestino
contorce a fome e expreme o menino
Mirrado, torrado pelo sol agonizante
Na carteira pequenas fotos
De um Sudeste assaz provocante
A sede vive no êxodo
De um sonho que São Paulo prometeu e não cumpriu
A fome dorme no estômago
De quem guarda no olhar a promessa de quem partiu...
é a saudade do mar
A fome da boca
é vontade louca de mastigar
A sede do nordestino
contorce a fome e expreme o menino
Mirrado, torrado pelo sol agonizante
Na carteira pequenas fotos
De um Sudeste assaz provocante
A sede vive no êxodo
De um sonho que São Paulo prometeu e não cumpriu
A fome dorme no estômago
De quem guarda no olhar a promessa de quem partiu...
A janela
Minha mãe pregou um apanhador de sonhos no quintal
Roubando minhas esperanças de um sonho bom
Porque eu era o apanhador de sonhos e palavras da casa
Hoje sou mero escritor condenado a balbuciar tudo que o apanhador me falou
Da janela vejo tudo que já passou
E fico me questionando
Se aquele apanhador já apanhou de cinta
Pra entender todos os sonhos
que a surra cegou.
Roubando minhas esperanças de um sonho bom
Porque eu era o apanhador de sonhos e palavras da casa
Hoje sou mero escritor condenado a balbuciar tudo que o apanhador me falou
Da janela vejo tudo que já passou
E fico me questionando
Se aquele apanhador já apanhou de cinta
Pra entender todos os sonhos
que a surra cegou.
Adesivos
Palavras grudam na língua como adesivos
Passam o tempo no céu da boca escondidos
com inúmeras definições do que sou.
Sou mais do que ser orgânico
porque tenho consciência daquilo que sou.
Posso ser ainda mais dinâmico,
se tiver paciência pra entender tudo aquilo que meu eu se tornou.
Passam o tempo no céu da boca escondidos
com inúmeras definições do que sou.
Sou mais do que ser orgânico
porque tenho consciência daquilo que sou.
Posso ser ainda mais dinâmico,
se tiver paciência pra entender tudo aquilo que meu eu se tornou.
Destino
Desde menino meu caminho estava escrito:
Viverá à margem do acaso, que nesse caso é mais bonito!
Coincidência e sorte andam lado a lado
como inimigos que precisam um do outro
Deste destino que me guia lá na frente
Agradeço o que for bom
E o que me foi dado de repente
Fé e razão andam lado a lado
como amigos que não se declaram apaixonados
Desde menino meu destino estava escrito:
Se queres caminhar por teus próprios pés, cries teu próprio caminho!
Viverá à margem do acaso, que nesse caso é mais bonito!
Coincidência e sorte andam lado a lado
como inimigos que precisam um do outro
Deste destino que me guia lá na frente
Agradeço o que for bom
E o que me foi dado de repente
Fé e razão andam lado a lado
como amigos que não se declaram apaixonados
Desde menino meu destino estava escrito:
Se queres caminhar por teus próprios pés, cries teu próprio caminho!
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