A sede do rio
é a saudade do mar
A fome da boca
é vontade louca de mastigar
A sede do nordestino
contorce a fome e expreme o menino
Mirrado, torrado pelo sol agonizante
Na carteira pequenas fotos
De um Sudeste assaz provocante
A sede vive no êxodo
De um sonho que São Paulo prometeu e não cumpriu
A fome dorme no estômago
De quem guarda no olhar a promessa de quem partiu...
Um comentário:
Olá Felipe!
Cara, gosto muito de suas poesias.
Eu e uma amiga estamos com o projeto de levar arte e cultura com palavras para galera jovem de Uberlândia.
Caso se interesse entre em contato comigo. Ai você vem declamar no próximo sarau!!
Falou-se!!
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