terça-feira, 24 de agosto de 2010
Louco confesso
Eu me perco sem querer
Falo coisas sem pensar
Sou minha própria navalha
Artista de cada palavra
O amor é tão difícil
É melhor recomeçar
Eu me perco sem querer
Amo as pessoas sem julgar
Nesse pedaço da América
As coisas são assim
Ou você mostra seus espinhos
Ou envenenam seu jardim
Dizem que poeta não morre
mas desfalece aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Sou diferente dos outros
Dizem que poeta não vive
mas morre de amor aos poucos
Eu, louco confesso
Tenho certas vantagens
Amo muito mais do que os outros
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