quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A janela

Minha mãe pregou um apanhador de sonhos no quintal
Roubando minhas esperanças de um sonho bom
Porque eu era o apanhador de sonhos e palavras da casa
Hoje sou mero escritor condenado a balbuciar tudo que o apanhador me falou
Da janela vejo tudo que já passou
E fico me questionando
Se aquele apanhador já apanhou de cinta
Pra entender todos os sonhos
que a surra cegou.

Nenhum comentário: