Minha mãe pregou um apanhador de sonhos no quintal
Roubando minhas esperanças de um sonho bom
Porque eu era o apanhador de sonhos e palavras da casa
Hoje sou mero escritor condenado a balbuciar tudo que o apanhador me falou
Da janela vejo tudo que já passou
E fico me questionando
Se aquele apanhador já apanhou de cinta
Pra entender todos os sonhos
que a surra cegou.
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