Numa mão uma rosa
na outra um machado
de Assis, de madeira
cortante feito frio
natural feito cidreira
Num rosto, um olhar
no outra, uma lente
Invisível muito antes
de ser transparente
Que diz tudo, que não crê
que silencia, que não vê
O machado cortar a rosa
transformar verso em prosa
e lentamente desfalecer...
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