Enquanto eu falava de amor
Ela estava de costas pra mim
Observando os navios no porto
E os barcos que se vão rumo ao sol...
A alma nua observava o corpo vestido
E ambas lutavam numa luta sem sentido
Como razão que escraviza o desejo
E faz do medo, o maior aliado
Medo que se tem de dizer “eu te amo”
Receio que se tem de responder: “Meu amor, obrigado!”
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